εїз ωαиєѕѕα εїз

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Não estou aqui para ser só mais uma, estou aqui para fazer a diferença. Tudo nessa vida levo como uma lição, dia após dia. Gosto das aventuras mais emocionantes, dos beijos mais apaixonados, dos pensamentos mais complexos, dos risos mais sinceros, das idéias mais insanas, dos sentimentos mais fortes... Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou, por que você gostando ou não essa é a verdadeira “ωαи”. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Adoro o modo como levo minha vida. E mesmo que isso desaponte algumas pessoas, eu consigo muito bem agradar quem merece. Não sei viver de mentira. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre...

terça-feira, 18 de março de 2008

TSURU (curiosidade)


O "tsuru" (o grou), ave sagrada para o povo Japonês é um pássaro que segundo a lenda vive 1000 anos. Considerada símbolo de sorte, paz, felicidade e longevidade, diz-se que se uma pessoa estiver doente e fizer mil dobraduras desta ave será curada.
Esta crença popular acabou sendo associada a um fato ocorrido no Japão, em 1945, mais precisamente ao final da Segunda Grande Guerra com a explosão da primeira bomba atômica lançada pelo Estados Unidos.
A bomba não diferenciou militares de civis que viviam naquela cidade. Esta arma atingiu em cheio mulheres, idosos e muitas crianças, todas inocentes. Muitas pessoas, também muitos animais, morreram na hora, pulverizados pelo intenso calor gerado pela reação nuclear. Aquelas pessoas que estavam mais distantes sofreram queimaduras bastante sérias provocadas pela radiação e posteriormente acabaram morrendo, pois não havia cura para este mal. Mas, o pior aconteceu com aquelas pessoas que estavam a uma distância maior e que aparentemente nada sofreram com a explosão, dentre elas muitas crianças.
Uma destas crianças era a menina chamada Sadako Sasaki, com dois anos de idade na época. Sadako que aparentemente nada tinha sofrido por estar a uma distância aproximada de dois a três km do local da explosão continuou levando a sua vida, bastante sofrida, mas como toda criança continuava a brincar. É óbvio que foi afetada pela radiação, mas as seqüelas não apareceram de imediato. Nas semanas seguintes, após o atentado, muita gente que aparentemente não tinham nada começaram a apresentar sinais de uma doença, que as deixam fracas e acabam morrendo sem nenhuma explicação por parte dos médicos, que por sua vez, ignoravam os motivos que levavam tanta gente à morte.
Aos doze anos Sadako gostava muito de correr, por isso participava da equipe de revezamento da Escola. Como integrante da equipe participava de competições e em uma de muita importância, na qual conquistaram o primeiro lugar, os males da radiação começaram a dar sinal, pois no dia seguinte Sadako passou mal, quando se sentiu demasiadamente cansada e com tontura. As semanas foram passando e a menina vítima da bestialidade humana piorava até que um dia sentiu-se tão mal que caiu. Foi então levada para um hospital da Cruz Vermelha e lá descobriram que Sadako tinha leucemia. Como não havia cura para esta doença, as pessoas acabavam morrendo, mas esta menina que não queria ter o mesmo fim, não se conformava com sua doença.
Um dia a sua melhor amiga veio visitá-la e elas acabaram fazendo a dobradura de um pássaro chamado grou (tsuru) e então Chizuco, a sua melhor amiga, contou-lhe a lenda que envolvia aquela ave. A menina que via outras crianças morrerem do mesmo mal resolveu fazer os mil grous.
Mesmo muito doente conseguiu fazer as mil dobraduras, mas sua doença, conhecida como “doença da bomba”, a deixava mais fragilizada e seu estado de saúde estava se agravando.
No dia 25 de outubro de 1955 Sadako não resistiu à doença e veio a falecer.
Seus colegas de classe, que viram várias crianças adoecerem e que acabaram morrendo deste mal, indignados resolveram se unir e arrecadar dinheiro para construir um monumento em homenagem à menina Sadako e todas as demais vítimas, por isso formaram um clube. Os trinta e nove colegas da classe de Sadako conseguiram mobilizar mais de 3.000 escolas no Japão e mais nove de outros países, assim conseguiram arrecadar o valor necessário para a construção do “Monumento das Crianças à Paz”, localizado no Parque da Paz – em Hiroxima, local do epicentro da explosão.
A partir deste ato foi produzido um filme intitulado: “Os Mil Grous de Papel”. Os atores mirins que participaram da produção cinematográfica decidiram fundar um clube com o mesmo nome e que tem até hoje o objetivo de conduzir as crianças a pensarem e trabalharem para a paz. Os integrantes do clube até hoje visitam pessoas doentes em função da bomba e penduram nos Monumentos pela Paz os grous de papel dobrado. No monumento uma inscrição é marcante e muito forte.

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